A primeira impressão quando se sai da "bouche"do métro, é que se chega a um bairro chinês. Neons e cartazes anunciando todo tipo de comércio, tudo em caracteres orientais. Ao entrar em um mini-mercado a surpresa continua. Produtos orientais, chás, sopas, biscoitos, molhos, carnes, embutidos, verduras, ovos, tudo bem original e diferente dos artigos normalmente encontrados nas épiceries francesas .
Caminhões pichados, todos de todas as cores, estacionados em frente das lojas.
Uma rua onde a pichação é permitida, todas as paredes pintadas por dois ou três quarteirões.
É nesta Paris "over" onde os aluguéis são infinitamente mais baratos, que começa a despontar um novo tipo de ocupação, talvez um novo Marais? Ainda vai demorar.... o restaurante mais badalado, elogiado até pela Roberta Sudbrack, me decepcionou muito.
Le Baratin, cardápio super enxuto, 3 entradas, das quais uma já não podia ser pedida, dois pratos e duas sobremesas, serviço apressado e desatento, lotado, a impressão é que a clientela é formada por jovens que trabalham por ali e que encontraram no Baratin uma das únicas opções de se comer à francesa.
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