quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

cirque d'hiver


Quer fazer um programa diferente em Paris no inverno, principalmente se estiver com crianças?  Vá ao Cirque d'Hiver. 

Como o nome diz, trata-se de um circo, mas de um circo muito especial, com uma bela história. 
Em 1851, graças à intervenção do duque de Morny, (meio-irmão de Napoleão III), é dada a autorização a Luis Dejean para construção de um circo. Dejean, na época, era proprietário do Cirque d'Été. 
O projeto, confiado ao arquiteto Jacques Hittorf, era composto de um polígono de 20 lados, com 40 janelas de 42 metros de diametro e uma armação de telhado de madeira sem viga central. 
A sala, iluminada por 21 lustres a gás, comportava 5.900 espectadores. 
Os trabalhos de construção duraram 8 meses e em 11 de dezembro de 1852 o circo, voltado principalmente para a arte equestre, é inaugurado. 
Em 1907 globos elétricos passam a iluminar o circo e, com o advento do cinema, o espaço se torna um grande local para exibição de filmes. 
Em 1923, depois de uma grande reforma, o espaço volta a ser circo sob o comando da família Fratellini. 
Mas o início da fama do cirque d'Hiver acontece em 1934 quando os irmãos Bouglione compram o circo pagando-o em moedas de ouro. É o início de uma paixão que perdura até hoje. 
Em 1999 uma nova geração da familia Bouglione assume o circo e, para alegria da garotada e de seus pais, reforça a tradição circense, com espetáculos que mesclam trapezistas, tigres, equilibristas, cavalos, palhaços e um globo da morte, tudo num ambiente "belle époque", num clima de século XIX.
















110 rue Amelot, 75011 Paris
01 47 00 28 81
Métro Filles du Calvaire
Depois do espetáculo que tal ir comer uma crêpe numa típica crêperie bretã.
Ali a crêpe salgada se chama galette. Só a doce é chamada de crêpe.
No menu umas 30 galettes e crêpes satisfarão a todos.
Ao sair do circo basta atravessar a rua e seguir em frente na rua Filles du Calvaire, a continuação dela, dois quarteirões à frente, é a Vieille-du-Temple. A crêperie Breizh é nesta rua no número 109.
Você está no coração do Marais.  Passear por ali é muito agradável.



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