Festeja-se hoje, 9 de janeiro, o 106º aniversário de Simone de Beauvoir, a intelectual e filósofa cujo percurso foi guiado pelo amor da sua vida encontrado na universidade.
Jean-Paul Sartre foi sem dúvida a locomotiva deste casal, mas a contribuição de Simone nesta associação foi enorme.
Seus livros auto-biográficos contribuíram para fazer de seu companheiro, e dela mesma, mitos da literatura francesa.
Sua obra mais conhecida, o "Deuxième Sexe", lhe assegurou um público internacional e fez com que, no fim dos anos 70, seus direitos autorais superassem os de seu famosíssimo companheiro.
O duo Sartre-Beauvoir fez furor na literatura e na filosofia, mas surpreendentemente não chegou ao cinema. Pouquíssimos filmes retratam este idílio intelectual.
Lançado em novembro passado, em Paris, o filme Violette, de Martin Provost, conta a história de Violette Leduc uma artista fora do comum que acaba se encontrando na literatura. Ela é interpretada por Emanuelle Devos.
Sua personalidade escandalosa - filha ilegítima, homossexual, vivendo na miséria.... - atrai a atenção de Simone de Beauvoir.
A relação tempestuosa entre as duas mulheres abastece a obra de Violette e é o tema do filme.
Numa interpretação brilhante de Sandrine Kirberlain vemos uma Simone, às vezes terna, outras vezes dura como uma rocha.
A conferir quando o filme chegar ao Brasil.
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