Quase 30 anos depois, em 1922, o barão Philippe de Rothschild, bisneto do barão Natanhiel, tomou as rédeas do domaine, dedicando-lhe toda a sua vida. Sua filha única Philipinne o sucedeu e hoje em dia com mais de 80 anos a baronne apenas preside o conselho ajudada por seus filhos.
Uma das características das etiquetas do Mouton, uma verdadeira assinatura visual, são os rótulos criados por artistas da época: Miró, Chagall, Braque, Picasso, Tapiès, Francis Bacon, Dali, Balthus, Jeff Koons e até mesmo o príncipe Charles.
Os artistas tem total liberdade de criação mas alguns temas foram mais utilizados: a "vigne", o prazer de beber, e o "bélier", emblema de Mouton Rothschild.
A visita a esta vinícola é possível mediante marcação prévia, mas me decepcionou. São 2 horas de explicações bastante técnicas, em grupos grandes, passando por todas as etapas da vinificção.
O ponto alto, é a visita ao museu da vinícola, que apresenta belíssimas peças sempre ligadas ao tema do vinho. A última etapa e a mais interessante são as salas onde estão expostos os croquis e esboços feitos por todos os artistas até chegar ao rótulo final.
Grande decepção a degustação, quando nos serviram 3 Primeurs, vinhos que ainda não tinham atingido a maturidade. Faltou desfrutar um maravilhoso Mouton Rothschild. Fica para a próxima.
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