A incrível história da Bénédictine começa no século XVI na Normandia quando o monge veneziano Bernardo Vincelli vem morar na abadia de Fécamp.
Ele elabora então um tônico a base de plantas locais e especiarias vindas do Oriente muito apreciado por suas virtudes curativas.
Em 1791 a comunidade beneditina é expulsa da abadia pela revolução francesa e as terras confiscadas e vendidas. Um manual contendo a fórmula do elixir é comprado por um morador de Fécamp que, ignorando o segredo que ele contém, o guarda em sua biblioteca, esquecendo-o.
É por acaso que, em 1863, Alexandre Le Grand, um importante comerciante de vinhos, descobre o manual com a famosa receita, que inclui 27 plantas e temperos. Depois de decifra-la começa a comercializar o licor com o nome de Bénédictine.
Grande industrial mas também amigo das artes, Alexandre Le Grand em 1882 constrói em Fécamp um Palais-Musée. Estranha mistura de extravagância e sobriedade,
o prédio de inspiração gótica e renascentista, é, a mais de um século, o lugar onde se elabora a Bénédictine.
A visita do Palais Bénédictine além de ser muito interessante e bela, nos mostra a destilaria com os alambiques de cobre martelado, onde são feitas as destilações das 27 plantas e "épices"que durante vários meses ficam em infusão para o preparo do afamado licor.
O sucesso comercial da Bénédictine é imediato. Depois de ter conquistado Paris e as grandes metrópoles, a fama do licor ganha o mundo. Visionário e de vanguarda, Alexandre, contrata os maiores "affichistes"da época como Lopes Silva, Mucha e Cappiello para promover seu produto.
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