sábado, 3 de agosto de 2013

huîtres

Os primeiros ostreicultores de que se tem notícia foram os chineses.
Gregos e romanos também eram aficcionados pelo molusco, de tal maneira que, numa determinada época, César, imperador dos romanos, foi obrigado a importar ostras da Aquitania, cuja capital Bordeaux, era um produtor importante.
Os reis de França adoravam a iguaria e não havia banquete em que elas não figurassem.
Mas foi só com Napoleão III que a França começou realmente a se interessar pela ostreicultura. Até então elas eram recolhidas em qualquer época do ano, em grandes quantidades. Um decreto de 1766 começou a regulamentar o recolhimento das ostras e parece que esta lei teria dado origem a um dito popular, que não se deve comer ostras em meses que não tem a letra R, ou seja, maio, junho, julho e agosto.




A França tem uma variedade imensa de ostras com sabores e características únicas. Em toda a costa francesa se encontram ostras, na Normandia, na Bretanha, na Loire, em Poitou-Charentes, na Aquitania, no Mediterraneo.
Em cada lugar a ostra é diferente ; a de Isigny é doce e crocante, a de Cancale tem um sabor vigoroso, a de Aven-Belon é doce e açucarada, a da Vendée é firme e crocante a de Arcachon é fina e iodada, a da Córsega é carnuda.
Existem 2 tipos de ostra : a "creuse" e a "plate".
A ostra "plate"só é cultivada na Bretanha.
Quanto ao tamanho, as ostras "creuses"são classificadas de 0 a 5.
A menor delas a 5 pesa entre 30 e 45 gramas e é ótima como aperitivo.
A média deve ser consumida ao natural, enquanto a 0 é utilizada cozida.
As "plates"são numeradas de 000 a 6.
Se estiver passeando pela Bretanha não deixe de visitar Riec sur Belon, pequeno porto ostreicultor, onde tudo é calma e beleza.
Agende uma visita, você ficará sabendo como as ostras são criadas, de que forma são embaladas nas "bourriches"para serem exportadas mundo afora e delicie-se na degustação acompanhada de um vinho branco geladinho.







Se estiver em Paris no inverno, quase todos os grandes restaurantes tem "bancs à huîtres" nas suas portas.


Já nos meses sem R será melhor procurar um restaurante. Abaixo, algumas sugestões dos que considero os melhores.




Allard
41 Rue Saint-André des Arts  75006 Paris
01 43 26 48 23




Dorr
112, boulevard du Montparnasse,  Paris 14e





La Coupole


102 Bd du Montparnasse
75014 Paris
01 43 20 14 20











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